Dormitório Feminino

Convidado

- Olá! - A minha colega de quarto finalmente chegara. Tinha um ar muito simpático. - Sou a Alana, prazer.
Tivemos uma conversa rápida, ela teve de sair. Penso que daqui puderá vir a sair uma bela amizade Very Happy

Bem, decidi vestir algo mais conforatavél e depois de algum tempo saí do quarto para ir "explorar" a zona.

Convidado

Entrei no quarto dirigindo-me a um pequeno frigorífico que tinha comprado e tirei de lá um iogurte. Tirei a camisola e os shorts, deixando-me ficar de roupa interior e abri a janela, depois de pegar no maço e no isqueiro. Há muito tempo que não fumava, mas sentia falta, apesar de sentia verdadeiramente a falta era de charros que me faziam sentir mais leve. Tinha uns enrolados, mas caso ele aparecesse não sabia a sua reacção. Acabei de fumar, esmagando o cigarro e deitando-o fora, enquanto continuava a ver a paisagem.

Convidado

Entrei no seu quarto.
- Estiveste a fumar? - inquiri, sentindo o cheiro a tabaco no ar.
Aproximei-me dela.

Convidado

De repente, ouvi alguém a entrar no meu quarto e virei-me. Vi Tom.
Assenti levemente com a cabeça e voltei a olhar para a janela.

Convidado

- Olha para mim... - pedi-lhe.
Virei-a para mim gentilmente e beijei-lhe os lábios:
- Isto é estúpido, - disse-lhe.

Convidado

Ele disse-me para olhar para ele e beijou-me. Comecei a rir-me entre o beijo e fitei-o divertida.
- Parece que há aqui alguém que não aguentou. - toquei nele e fiz um sorriso arrogante - E eu ganhei. - soltei outra gargalhada.

Convidado

- Eu aguentava, - protestei, - apenas não quero estar assim contigo!
Olhei para ela de cima a baixo:
- Não tens roupa? - inquiri, gargalhando e beijando-lhe o pescoço.

Convidado

Ri-me apenas com o que ele disse e depois sorri-lhe. Ele olhou para mim, fazendo com que eu me risse novamente devido ao seu comentário.
- Importas-te muito se eu estiver assim? - perguntei com uma gargalhada.

Convidado

Olhei-a:
- Sinceramente? Um pouco!
Ela olhou-me e eu expliquei-me:
- A janela está aberta, conseguem ver para aqui para dentro; podia ter sido outro rapaz a entrar aqui dentro... - depois suspirei, - acho que já percebeste!

Convidado

Fitei-o de sobrolho franzido.
Fechei a janela e a porta do quarto, enquanto ainda estava admirada. Da janela percebia, mas do quarto não.
- Entrava aqui dentro e saía, qual era o problema? - perguntei surpreendida.

Convidado

Gargalhei inconscientemente:
- Não quero que vejam a minha menina assim... - respondi.
Depois acrescentei:
- Será que esta razão satisfaz a sua curiosidade?

Convidado

- Era como seu estivesse na praia, via o mesmo. E de qualquer maneira, se já tiver comprado a revista, já me viu - encolhi os ombros - Sim, satisfaz. - gozei.
Sentei-me sobre a secretária, apressando-me a fechar o meu portfolio em que tinha os desenhos e a pôr o guião do filme que ia guardar sempre, numa estante cuidadosamente.

Convidado

- É preciso falares assim? - inquiri, entre dentes.
Revirei os olhos e dirigi-me à porta:
- Quando estiveres disposta a falar direito com o teu namorado, ele encontra-se no seu quarto. Fui!
E saí, em direcção ao meu quarto.

Convidado

Fitei-o surpreendida e nem cheguei a falar. Não sentia mágoa nem tristeza, por estar confusa. Essa confusão depressa se transformou em raiva e ia ser melhor caso me acalmasse. Peguei numa folha começando a desenhar a minha prima, conforme me lembrava dela. Ao fim de algum tempo, estranhamente, fiquei totalmente aborrecida e decidi o que ia fazer. Tinha saudades, estava zangada, ia aproveitar para recordar. Dirigi-me à zona onde tinha os charros escondidos e procurei o isqueiro. Aí acendi o charro e comecei a fumar, sentindo-me muito mais leve.

Convidado

Quando ia a pegar no telemóvel lembrei-me que o tinha deixado no quarto de Abbey, com o casaco que tinha pousado à entrada.
Assim que lá voltei, um cheiro estranho percorreu o ar, entrei.
Vi-a fumar e, agora, não era tabaco.
- O que estás a fazer? - inquiri, irritado. Sempre odiara charros.

Convidado

Retorqui ao impulso de dizer "não vês?", custando-me imenso por estar totalmente irritada.
- Fumar. Charros. Não te preocupes se morrer de overdose, ninguém vai sentir a minha falta. - disse-lhe, sorrindo ironicamente.

Convidado

Aproximei-me dela, tirando-lhe aquilo das mãos:
- Não gosto de faças isso, - disse-lhe sério, - e sabes bem que isso é mentira.
Beijei-a e depois afastei-me:
- Se eu desconfio que voltas a fazer isto, - e elevei o charro, - eu vou-me embora do colégio e acabou. - disse sinceramente.

Convidado

Reprimi o suspiro de irritação.
- Tom, eu avisei-te que eu não era a típica menina certinha. Eu avisei-te que gostava de beber, que gostava de festa, que gostava do mundo da noite apesar de tudo o que já me aconteceu. Já adorei, já vivi para aquilo, agora ficou simplesmente o gosto. Se não me aceitares como sou, não há nada a fazer. O máximo que posso fazer é prometer não fumar à tua beira. - disse-lhe, controlando-me.

Convidado

- Não estou a referir-me ao tabaco ou ao teu gosto pela noite, Abbey! Isto faz-te mal; a porcaria dos charros faz-te mal. E se queres isto dentro do teu organismo, se queres esta porcaria, fica com isto! Mata-te aos poucos... Força!
Dei-lhe o charro para a mão e peguei no casaco:
- Agora decide: ou eu saio por aquela porta, ou deixas essa porcaria!

Convidado

- Mas sabe-me bem e eu vou morrer de qualquer maneira. Tenho que aproveitar, assim não me lembro da merda dos problemas todos que tenho e tive, assim descontraio, assim estou em paz como não me sinto há muito tempo. - disse-lhe, com os meus olhos a encherem-se de lágrimas, odiava contar isto, odiava que ele testemunhasse isto, odiava-me e odiava tudo.

Convidado

- Desculpa? - disse, virando-me para ela; - nunca te obriguei a falar, nunca falei contigo sobre aquilo que me contaste porque não querias. E nunca tens paz?!
Olhei-a seriamente:
- Decidi-te: ou eu, ou esse teu '' amigo da paz ''.
Podia estar a ser estúpido, insensível, mas apenas queria que ela percebesse que não era aquilo que lhe tirava os problemas e os resolvia.

Convidado

- Achas que estou a falar dessa paz? Do silêncio? - ri-me, sem humor nenhum. Levantei-me e vesti um vestido que tinha para lá, de uma festa a que tinha ido. Ao ouvir o que ele me disse, gelei. Não podia abdicar da droga, não podia.
- Quê, queres que te diga que és tu e, depois, num dia qualquer, tenha vontade e tome? Ou numa festa? Eu não sou viciada, apenas gosto. Há quem prefira beber, eu prefiro os charros porque me fazem mais leve. E isto não é droga pesada. - como eu já tomei, acrescentei mentalmente.

Convidado

Enervei-me e elevei um pouco a voz:
- Eu mudei, por ti! Eu deixei de ser o menino certinho que nunca tinha tido uma relação, por ti! Eu deixei de ser quem era! Eu descobri partes de mim que não sabia que existiam, contigo. E agora estás-me aí a falar de drogas?! Que não abdicarás delas por alguém que fez o que podia fazer por ti?! - ri-me como ela tinha feito, sem qualquer humor, - não, Abbe. Isto para mim não dá! E sabes que mais?! Eu vi logo que, se viesse para aqui, nem tudo ia ser perfeito! - abanei a cabeça: - se a tua decisão vai por aí, eu fui-me; e o Tom Butler deixou de existir!
Voltei a olhá-la, completamente magoado e saí para o meu quarto.

Convidado

Escutei tudo sem conseguir falar, porque cada vez que abria a boca começava a gaguejar e as lágrimas atrapalhavam-me a vista.
- Tom. - chamei baixinho antes de ele sair do quarto, totalmente rouca.
Calcei-me e corri atrás dele, até ao seu quarto.

Convidado

Despachei-me o mais rápido que consegui até ao colégio . Quando finalmente cheguei ao dormitório , abri o meu apple muito rápido e esperei até que ele me pedisse a passe para entrar . Como esperado lá estava o meu pai a falar comigo .

« dr. Gilbert say : Olá Very Happy

Jullie Gilbert say : Olá dady
dr. Gilbert say : Tudo bem filha ?
Jullie Gilbert say : Sim pai e por aí ?
dr. Gilbert say : Também , então e estás a gostar ?
Jullie Gilbert say : Sim , pai estou...
dr. Gilbert say : Bem , já é tarde , vejo que estás cansada e com sono , até amanhã filha , beijinhos
Jullie Gilbert say : sim pai , estou cansadita , até amanhã papá , »

foi uma conversa «relâmpago» mas estava realmente cansada . Mal me despachei , deitei-me sem nem esperar que Jazmyn chegasse para lhe explicar.

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