Dormitório Masculino

Convidado

Interessante. - gozei, revirando os olhos, furiosa.
Olhei para ele:
Pode ser que ela te dê o que eu não dou. Boa sorte com ela. Ah e que me lembre, quem me atirou para água fria foste tu. - disse-lhe, sentando-me na cama.

Convidado

- Tu dás-me tudo o que eu alguma vez poderia pedir... - disse-lhe sinceramente.

Convidado

Pelos vistos não. Não sou boa o suficiente para aquela rapariga, não é? - ironizei, revirando os olhos.
Sentei-me na outra ponta da cama, afastando-me dele enquanto apanhava o meu cabelo.

Convidado

Revirei os olhos e voltei a aproximar-me dela, coloquei uma mão de cada lado da sua face:
- Eu gosto verdadeiramente de ti, miúda!

Convidado

Ontem amavas-me, hoje gostas de mim. Woow, estamos tão fantásticos.
Suspirei irritada, afastando-me dele.
Alguma mudança aconteceu para isso. Deve ter sido a rapariga, percebeste que é melhor. - baixei a cara.

Convidado

- Merda, Abbe! - suspirei, irritado, levantando-me.
- Sabes porque nunca tinha dito '' amo-te '' a alguém? - inquiri, e sem esperar resposta continuei, - porque se alguma coisa acontecesse, se eu depois dissesse '' odeio-te'', esse sentimento nunca seria suficientemente credível... - olhei para ela, - no entanto, eu disse que te amava...

Convidado

Ya, disseste.
O que ele me disse, deixou-me sem saber o que dizer ou fazer, por isso, continuei quieta.

Convidado

Olhei para ela:
- Vais deixar-me aproximar de ti ou foges novamente? - perguntei.

Convidado

Tinha de voltar ao dormitório masculino.
Assim foi, bati á porta e o rapaz abriu-me a porta novamente.
- Olá, de novo - disse-lhe, mas viu uma rapariga por atrás dele, e logo percebi que não tinha vindo em boa altura - Desculpa secalhar é melhor voltar mais tarde s: .

Convidado

Anda cá. - disse baixinho e aproximei-me para o beijar.
De repente, tocaram à porta e fui atrás dele vendo a rapariga que ele tinha achado gira. Tentei não revirar os olhos e, felizmente, consegui não o fazer.
Hum... Era alguma coisa? - perguntei, conseguindo esconder a minha irritação. Ao menos, era boa actriz.

Convidado

Após abrir a porta reparei que a rapariga estava lá novamente.
Olhei para a atitude de Abbey, com vontade de me rir e depois voltei a olhar para a rapariga:
- Passa-se algo? - perguntei educadamente, colocando uma mão num dos bolsos traseiros dos calções de Abbe.

Convidado

- Mais ou menos, queria perguntar-te uma coisa, mas deixa, depois falamos por ai, já vi que estás ocupado - disse, sorrindo.

Convidado

- Não, podes perguntar à vontade... - sorri.

Convidado

- Estás ocupado, deixa lá... - disse, sentindo-me a mais.

Convidado

- Podes perguntar à vontade, - voltei a insistir.
Olhei para Abbe e reparei que ela estava calada, a olhar para a rapariga.

Convidado

- Ok, ok ! - disse, sorrindo, ele era mesmo querido - Só te queria perguntar como te chamas ?! - ele agora deve pensar que sou mesma estúpida!

Convidado

- Tom... - respondi, - e tu és... ?

Convidado

Senti a mão de Tom no meu bolso de trás dos calções e sorri, enquanto fitava a rapariga, continuando calada.
Quando ela perguntou como é que ele se chamava, arregalei os olhos e baixei a cabeça para ela não reparar no meu olhar furioso.
Olá, sou a Abbey e ele é o Tom. Prazer. Como te chamas? - perguntei com um sorriso, tentando parecer descontraída, sem perceber todo o seu interesse.

Convidado

- Anne... - ela parecia-me furiosa, por perguntar ao Tom como ele se chamava, mas continuei a sorri. - Bem, vou indo, não quero arranjar problemas entre vocês os dois...

Convidado

- Não arranjas, não te preocupes... - sorri.
- Se quiseres podes entrar, aqui ninguém morde!
Fiz uma careta e olhei para Abbe; man, eu tinha que acalmar a fera.

Convidado

- Acredita é melhor não, não gosto de arranjar problemas entre as pessoas. - disse sorrindo.

Convidado

- Não arranjas, mesmo. Podes entrar à vontade!

Convidado

O Tom é tão simpático, que me convenceu a entrar.
- Tens a certeza ? - murmurei, para que a Abigail não ouvi-se.

Convidado

- Absoluta! - acabei por responder.

Convidado

Entrei, e ele fechou a porta atrás dele.
A Abigail olhava-me com um olhar que metia medo, parecia que me queria matar, não devia ter entrado, ainda vou arranjar problemas ao Tom, pensava para mim mesma.

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