Dormitório Feminino

- Hm, se eu não quisesse estar contigo, não tinha sequer começado a falar, não era? - disse e depois apercebi-me como o que o dissera, soara estranho para mim. Nunca o tinha dito porque nem sequer me tinha lembrado disso anteriormente, mas achei ainda mais estranho o facto das palavras terem sido verdadeiras e de, pela primeira vez, não estar a dizer aquilo da boca para fora - Nem tinha repetido, tinha simplesmente ignorado. - continuei, sem perceber o porquê de o dizer. Sorri embaçarado - Mas se quiseres que me vá embora, posso ir... - acabei por pronunciar e fitei a sua cara. Apercebia-me que era realmente bonita, da primeira vez nem sequer tinha olhado bem para o seu rosto.

Ela sorriu-me e eu senti-me a descontrair.
- Hm... E o que é querias saber sobre mim, Liz? - inquiri, mudando-lhe a alcunha porque se ia estabelecer uma conversa diferente com ela, não faria sentido chamar-lhe o nome que tinha chamado apenas para a foder.
Senti-a arrepiar-se e fitei-a, confuso.

- Isso é o que importa, não é? Estamos num mundo de falsidade e de fingimentos, não há nada a fazer. Digam o que disserem, o que conta para os outros, é sempre o exterior e as aparências que dão para a sociedade. Mas no fundo, temos todos o nosso lado mau e cabrão. - encolhi os ombros, desvalorizando o assunto que considerava ser rotineiro. - E de que é que te lembraste? Kansas Boy é sexy. - disse na brincadeira, nem sequer tentando levar para o campo da sedução, estranhamente. Não pareceria correcto no meio da conversa que estavamos a ter - E não te escapas de te descreveres também - sorri-lhe.

Vi-a vestir algo do género de um top apenas, quando a minha vontade era implorar-lhe para que não o fizesse. Continuava demasiado sexy.
- Tratar mal, não. Não sou desses, posso ser um cabrão e um idiota que não quer saber, mas não sou agressivo nem demasiado mau ao ponto de ser parvo. - expliquei-lhe, tentando que ela não tivesse tão má imagem de mim. Depois de ajeitar o cabelo, típico gesto que fazia quando estava nervoso, comecei a mexer as mãos também nervosamente - Acho que o mais certo era dizer que me tinha enganado no quarto, fazer o meu típico sorriso e desaparecer. - soltei uma gargalhada, sentindo algo estranho no peito. Remorsos por sequer pensar que o pudesse ter-lhe feito?

- Que era excelente a foder já sabia, mas como companhia é novidade. - disse totalmente parvo como sempre. Vi-a mudar o top, mas continuava a ver as suas curvas todas e pernas torneadas.
Ela dirigiu-se à janela e atirou o maço.
- Obrigado - disse e acendi o cigarro com o isqueiro que tinha nos calções. A sua pergunta, fez-me engasgar levemente - Hm... Duas. - acabei por dizer.

Ri-me ao ver o seu revirar de olhos, ela estava enfurecida.
- Ficas mesmo sexy zangada. Ficas má. - mumurei, rindo-me novamente - Hm, acho que vou aproveitar, também queres? - soltei uma gargalhada e dirigi-me ao sítio que ela tinha indicado. Comecei a enrolar e depois de já estarem, apesar de não terem ficado muito bem, nunca tinha tido jeito para enrolar. Depois dirigi-me ao frigorífico vendo lá whisky. Peguei na garrafa e bebi pelo gargalo, sentindo a bebida a queimar-me a garganta - Hm... Elas também querem. E agora, estou a mostrar-te uma faceta nova que nunca tinha mostrado a nenhuma. Repeti contigo, depois do sexo estou a falar contigo, tipo wow. - acabei por dizer, sem sequer perceber bem porque razão continuava lá. É que, por algum motivo que não compreendia, sentia-me bem.

Durante um algo tempo, bebi e fumei alternadamente, já me sentindo totalmente contente. Afinal a vida era linda e o facto de estar tudo a andar à roda, para me cumprimentar fazia-me contente. De repente, ela caiu em cima de mim o que me fez rir, apesar de nem sequer conseguir focar a sua cara.
Ela partihou o tabaco com ele e depois tentava tirar-mo o que me fazia rir-me imenso.
- Já viste se eu tivesse pila verde ou era o Hulk, ou o Shrek ou tinha colado um calipo de limão. - ela beijou-me o que me fez rir e retribuir o beijo.

Senti-a a sua língua na minha e as suas mãos pelo meu corpo. Comecei a passa-las também nas suas curvas, sentindo os meus boxers a serem tirados. Ela levantou-se de repente e eu gemi para protestar.
- Eu nunca sou cabrããão, prefiro fazer mu, por isso sou um boi. - comecei a rir-me totalmente aparvalhado. Ela caiu em cima de mim e começou a mexer-se, o que me fez o meu membro levantar e endurecer ainda mais - És sim e o Francis concorda também. - disse com voz mais grave, para provar que o meu membro era bem macho.
Ela ligou a música e começou a dançar, o que me fazia perder o equilíbrio, pois já via tudo à roda. Começou a dar I wanna fuck you like an animal.
A Liz quer foder-me e o Francis também queeer. - disse começando a beijar o seu pescoço.

- Pareces um gato a gemer, rawwr. Espera isso é um leão? Leão, gatinho grande. - comecei a rir-me lembrando-me da minha infância - I wanna feel your inside. E eu sei que não está, mas eu gosto de dizer it's your sex i can smell. - comecei a cantar desafinado e gemi ao vê-la tirar o top puxando-a para mim - Tu estás cor-de-rosa! - desatei a rir-me. Ao ouvi-la gritar-me, penetrei-a imediatamente gemendo ao sentir-me dentro dela novamente - I wanna fuck you hard, I wanna feel you deep. Sexting! Queres gravar uma versão de gemidos, Liz? - comecei a penetrá-la mais rapidamente e ria-me, o que me fazia ficar ainda mais ofegante e gemer mais alto.