Jardim principal

-Não tenho disso no meu ipod, é só rock.-sorri.
-Sim, a Miley é o meu idolo.! - suspirei dramaticamente.

Ainda bem. Sorri.
É que não tenho tampões comigo. Gozei.
Ai é? O meu ídolo é a Rebecca Black! Ela deixou um contributo essencial à humanidade ao ensinar-nos os dias da semana. Ironizei.

-Bem se não quiseres não oiças, eu vou ouvir.-sorri e coloquei um phone na minha orelha esquerda deixando o outro para ele ouvir.
Começou a dar GUNS, ainda bem .

-Ai gostas? Tens cara de ouvir one direction...-sorri, só para para lixar.
Amava estar assim com ele, não sei mas os problemas desapareciam...okey eu vou me calar.


MARIA , eu agora percebi (sim so agr) que e mesmo romantico. Eles estão deitados na relva...com um phone em cada orelha, a ouvir guns e de noite aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaw (:

Soltei uma gargalhada. -Idiota. -sorri.
-Sim mas eles podem cantar mal e bla bla bla, mas que são giros, são!

Levantei-me da relva, fingindo que tinha um microfone nas mãos e começando a abanar-me todo.
Ai que eu sou tão fofinho e eu sei cantar! O meu sonho era ser como os do 1D! Porque o vocalista é tão bom! Loucuraaa! Comecei a desafinar prepositadamente até não aguentar e começar a rir-me.

Olhei para todos os movimentos que fazia, e comecei-me a rir muito. Encolhi-me de tanto rir e comecei a deitar lágrimas pela mesmo razão.

Vi-a a chorar a rir e isso só me fazia rir mais.
Estás a ver? Eu sou um óptimo... comediante, músico não é de certeza. Recomecei a rir.

Ia tentando parar de rir, mas lembrava-me de coisas comicas e continuava a rir. Respirei fundo.
-Tens fome? -sorri.

Tenho. Disse-lhe.
Vamos ao refeitório ou assim? Sorri-lhe e estendi-lhe uma mão para a ajudar a levantar.

-Aham -peguei na sua mão e levantei-me. -Obrigada. -sorri e seguimos para o refeitório.
-Vou só lavar as mãos que estão todas cheias de relva. - fiz uma careta e dei-lhe um beijo na bochecha indo á w.c. .

Fui para o jardim, onde não estava ninguém, e ainda bem. Estava a chorar incondicionalmente. Não aguentei mais, tirei da mala o meu x-acto que trazia sempre comigo. Quando estava triste, fosse com o que ou quem fosse, cortava-me de propósito. Parece muito estranho, mas acalmava-me. Comecei por "empurrar" o x-acto com força para "dentro da minha pele" e de seguida fiz um corte profundo no meu braço. Deitei muito sangue, o que não era muito normal, desta vez o corte estava mesmo muito profundo. Levantei-me para ir embora dali, mas não consegui. Desmaiei, quando olhei para o meu braço.

Era normal eu desmaiar quando via sangue, tinha esse problema. Quando acordei do meu desmaio, ainda não estava lá ninguém. Peguei na minha mala, ainda a chorar - parecia que mesmo desmaiada não tinha parado de chorar - saí dali o mais rápido possível, fui para o interior do colégio, não estava a ver bem, doía-me a cabeça, estava mal disposta, e não vi para onde entrei.

Tinha-me fartado de estar na sala, apesar de ter adormecido... ahahah
Sentei-me na relva a olhar para o céu como costumava fazer quando recebi uma mensagem da Gabby... Deixou-me mesmo preocupada...
Tinha de ficar aqui à espera de ver o que se passava.

vou jantar venho já

Nem respondi à Ruby, fui imediatamente, a correr, para o Jardim, a chorar incondicionalmente e com o braço ainda cheio de sangue.
Não aguentei, estava demasiado fraca, quando cheguei perto da Ruby não tive tempo de dizer-lhe nada, desmaiei, outra vez e pela terceira vez hoje.

A Gabby veio a correr na minha direcção com um ar lastimável.
WTF?
Levantei-me para lhe perguntar o que se estava a passar, mas quando ela chegou ao pé de mim vi que tinha o braço cheio de sangue. A única coisa que consegui foi agarra-la antes que ela caisse no chão quando desmaiou.
- Gabby?! - dei-lhe umas palmadas na cara - Gabby, fofa?
Com dificuldade peguei nela. Pus um braço à volta da cintura dela e levei-a para fora do Colégio.

Tom acabara de me mostrar a escola, e decidimo-nos a ficar pelo jardim. Pusemos a conversa em dia sobre o que se passava em Londres e arredores, e eu deixei escapar que suspeitava que o meu irmão Alex estava caidinho pela Joanne, a ex-namorada de Tom. Começou a ficar escuro, e decidimos ir comer qualquer coisa e depois ir dormir.

Prossegui até ao jardim de phones nos ouvidos. Estava a ouvir a minha música preferida do momento, If I Die Young - The Band Perry. Por mais que dissessem que Country era um estilo de música "piroso", eu discordava totalmente. Era o único tipo de música que me acalmava e me deixava feliz.
Sentei-me num banco e como não se encontrava ninguém nas imediações, comecei a cantar baixinho mesmo sabendo que cantava muito mal. Deitei-me ao comprido no mesmo e pus-me a admirar o céu.

Não tinha mais nada para fazer, não tinha miudas para ver. Estava cansado de comer, queria fazer amizades.
Mirei uma rapariga, linda por sinal, no jardim. Desci as escadas de aonde a estava a ver e vim ter com ela.
-Que estás a ouvir? -sorri.

Continuei a cantar baixinho e a mirar o céu que estava já a escurecer.
Ouvi barulho e olhei para onde este provinha e vi um rapaz a sorrir-me. Corei violentamente e sentei-me de imediato.
Bolas, que lindo.
Para que ele não visse o quão corada estava, decidi baixar o olhar.

-Pronto se calhar a música está muito alta, e tu não me ouves. E se for esse o caso estou a falar sózinho o que por si já tem grande piada.sim.. esta e a parte q eu me calo.- deitei-me para trás mas depois voltei a posição inicial : já agora, Matt Roberts -sorri.
Tentei olhar para as suas feições, o que era deveras dificil.

Engoli em seco. Ele estava a falar comigo.
Ganhei coragem e, quando senti que já não estava tão corada, olhei para ele e esbocei um sorriso tímido.
- O-olá. Sou a Audrey.