Dormitório Masculino

Ele fez-me deitar e depois deitou-se sobre mim, enquanto me beijava. Mordi-lhe o lábio inferior e agarrei na sua cara, puxando-o contra mim. Gemi desenfreadamente, apenas para o excitar mais e depois beijei-o. Ao sentir, as suas investidas a aumentarem gemi ao seu ouvido, querendo mais e mais. Hoje encontrava-me insaciável.
Eu sei. - mordi o seu lábio novamente enquanto me juntava ainda mais a ele, para ele penetrar o mais fundo que conseguisse.

Afastei-me dele, fazendo com que ele se pusesse de joelhos e vi a luz dourada que inundava o quarto, pela janela meia aberta, a embater no seu corpo, desde o peito aos abdominais que brilhavam do suor. A minha mão quente fechou-se sobre o seu membro, fazendo-o gemer. O quarto já cheirava a sexo, de tudo o que se tinha passado lá e isso fez-me sorrir. Agarrei-o com mais força, vendo-o crescer e apertei ligeiramente a ponta rosada e aveludada.
Baixei-me e dei um beijo na ponta do seu membro, fazendo com que os meus lábios o rodeassem, chegando-me o sabor meio salgado. Lambi levemente, descendo por toda a extensão, mas decidi que não ia fazê-lo chegar ao orgasmo. Não já. Mordisquei de forma suave a ponta, apenas para o ver endurecer ainda mais e toquei na sua pele mais suave.
Mas depois ficas demasiado cansado. - lamuriei-me.

Não, não vou. - disse com um sorriso malandro, porque eu própria me sentia molhada novamente.
Ele puxou-me para o colo e beijou-me, fazendo-me roçar nele e voltar a sentir o seu membro em contacto directo com o meu.
Eu quero é saber o que tu queres, já te disse. - peguei no seu pénis com a mão, apertando ligeiramente ao longo dele, não o deixando entrar em mim. Masturbei-o à beira da minha entrada, fazendo-o ficar molhado na parte de cima porque ia de encontro à minha intimidade. O handjob que lhe fazia, estava a deixá-lo totalmente excitado e eu sabia disso. Apenas para o provocar mais, passei a minha língua pelos seus lábios.

Ele penetrou-me e puxou-me contra ele, fazendo-me pôr as mãos à volta do seu pescoço enquanto sentia um calor lânguido espalhar-se pelo meu corpo, o prazer e o desejo a correrem pelas veias.
Gosto imenso de uma rapidinha num avião. - sussurrei ao seu ouvido, tornando a minha voz lenta e sensual - Bem, mas se preferes sítios apropriados, podes ir para a cama bater uma, sozinho. - vinquei a última palavra, mordendo o seu lábio inferior. - Por outro lado, podes aguentar e dar-lhe com força agora. - provoquei, inclinando-me para o ajudar a entrar em mim de forma ainda mais profunda.

Olhei-o de forma trocista:
Podes ter a certeza que aguento. Mas queres testar? - fitei-o, deixando um rasto molhado no seu pescoço, terminando com uma mordidela ligeira. - Já te disse que podemos testar. - ele continuava dentro de mim e eu apenas me mexi ligeiramente, para me acomodar e porque sabia que o ia excitar mais.

Sorri-lhe de forma arrogante. Ele começou a aumentar o ritmo enquanto me beijava e me fazia sentir cada vez mais molhada. Apertei os meus braços à volta do seu pescoço, esmagando o meu peito contra o seu tronco e enquadrando-me ainda mais.
Mordi o seu lábio ao beija-lo quando senti o orgasmo chegar e a fazer-me tremer.
Pela primeira vez, aconteceu-me algo inexplicável que nunca tinha passado nem sequer, imaginado vir a fazer.
- Tom... - gemi bastante alto. Deixei-me repousar um pouco e depois fitei-o - Correu bem, foi bom. - disse-lhe honestamente, ficando parva por sequer o ter dito. Isto era estranho.

Ouvi-o rir-se e senti um assomo de irritação irromper, por mim acima. Okay, o facto de ser um pouco bipolar irritava-me, mas o seu comentário merecia a minha fúria.
Fitei-o furiosa:
Sempre podes fazer com outra gaja, que ela não deve fazer tanto barulho e assim não te assustas por ela poder estar a morrer. Olha, faz com a tua amiguinha. - protestei sem pensar, totalmente de cabeça quente, sem sequer me poder arrepender de falar. Mas ele merecia também, por isso, era bem feita.
Fiz com que ele saísse de dentro de mim e dirigi-me para o quarto, pegando nas minhas coisas e começando a vestir-me furiosamente.
Agora abre-me a porta, antes que saia pela janela. - disse-lhe.

- Vi-te babar por ela sim. Eu sei que não sou nada do que tu imaginavas e querias, não é? Não sou santa, sei o que faço, gosto de festa, de diversão. Nada do que tu sonhavas, eu sei. - gritei-lhe - Estou mais importada com o teu gozo do que outra coisa. Tu podes gozar e eu não? Olha, paciência. Paciência. - disse vincando bem. - E eu também não fiz? Não parei com a droga? Diz lá que também não fiz nada, que isto é tudo culpa minha. - achei que ia começar a chorar, por isso, para ele não ver, abri a porta e saí do quarto, batendo com a porta no fim.
Saí do quarto em direcção a um sítio qualquer, furiosa.