Estrada - atrás do colégio

Aqui podem dar uso aos vossos carros/motas/etc.

Cheguei à estrada muito rapidamente. Além de esta ser perto, estava sempre praticamente sem movimento.
Enrolei o charro que tinha e pu-lo à boca, acendendo-o logo de seguida. O fumo entrou na minha boca e automaticamente nos meus pulmões, deixando-me mais relaxado.
Como não vi ou ouvi nenhum carro, deitei-me no meio da estrada e continuei a fumar o meu querido charro.

Liguei o carro, um mercedes-benz qualquer, nunca liguei muito a carros, e dirigi-me à discoteca. Como tinha vindo para esta cidade um mês antes de começar a escola já estava familiarizado com as ruas, não foi dificil encontrar o local.

Segui na minha Honda preta a alta velocidade.
Não tinha sido uma noite boa, mas só podia culpar o meu mal humor.
Sempre tinha dado para beber!
Já começava a avistar o Broomfield. De volta para a prisão...

Parti a toda a velocidade para o meio da estrada, parei no meio e fiz com que ele entrasse no quarto.
Podes me dar isso...está aqui o dinheiro. - dei-lhe o dinheiro e ele o portefolio. O teu irmão não morreu daquilo que tu pensas. - dito isto saiu do carro.Fiquei um pouco mais parada no meio da estrada, as minhas mãos tremiam e o meu coração batia descompassadamente, ficava sempre assim quando se falava nele.
Arranquei e fui directamente para o colégio, saltei a vedação e fui a correr para a casa-de-banho dos rapazes.

Como não tinha o que fazer no colégio, peguei na prancha de surf e dirigi-me para a praia. Esperava apanhar ondas de jeito.

Quando peguei nas chaves ia ficando sem elas. De tanto tremer não conseguia mante-las nas minhas mãos.
Abri o carro depois de muito esforço e meti-me lá dentro.
Pus o pé no acelarador. Quando parasse numa estação de serviço ia mandar uma mensagem à Mary e à Chloe.
E eu que tinha estado a pensar em coisas tão parvas como o quão mau o Jerson podia ser ou a seca de vir para o Colégio. Agora sim é que a minha vida estava completamente do avesso.
A enfermeira tinha dito que o Dave estava bem. Esperava mesmo que sim, porque se ele morresse, ia com ele. Não conseguia ficar sem o meu irmão, a única família que ela tinha, e o único que sempre lhe tinha dado força.

Fomos para uma estrada onde paramos, Tranquei o carro e fomos para a parte de trás do carro. Ela adormeceu nos meus braços, e pouco a pouco adormeci também.

-Eu só volto a dormir, quando adormeceres. -sorri-

Aww, ele era querido.
Não a sério, dorme, que eu provavelmente vou demorar muito tempo a adormecer ou nem sequer durmo mais. - sorri.

Então se quiseremos podemos ir , espreguicei-me.

Para o colégio? Fiz uma careta. Espera pode ser assim tu vais dormir ou o que quiseres e eu vou para o ginásio treinar! Sorri.

É, eu vou dormir. - sorri, ia mesmo dormir...Comer outra. Sorri e conduzi até ao colégio.

Mal era virou costas arranquei para um bar de putas, deixei-me estar lá até fuder umas oito. Já estava todo dorido!

Já ia a caminho do Broomfield.
O meu irmão tinha se recuperado mais cedo do que se pensava. Afinal não era tão grave como diziam.
Queria ficar lá até ao final das duas semanas para lhe fazer companhia mas ele tinha-me obrigado a voltar, dizia que não podia perder tanto tempo fora do colégio.
Já via o colégio lá ao fundo. Será que estava tudo igual ou já havia novidades escaldantes?
Adeus Miami, olá Inferno outra vez...

Depois de me arranjar, fui para a cidade para apanhar um táxi, para me levar até ao aeroporto.
Não demorei muito a arranjar bilhete, e como não era preciso levar roupa, levei apenas uma mala de ombro com as coisas essenciais.
Adeus colégio e amigos novos, olá Canadá.

Wow, não estava à espera. Afinal não foram cinco dias. A minha mãe deixou-me voltar para o colégio hoje. Fixe, já não vou estar tanto tempo sem os meus amigos novos. Trouxe fotografias do meu primo novo para mostrar à Joanna. Foi só um dia, mas deu para ir ao shopping, fixolas. Fiz muitas compras, e comprei coisas para as minhas amigas. O taxi deixou-me perto do colégio. Fui para as vivendas, para o meu quarto carregada de compras.

Cheguei com Tom e virei-me para ele:
- Queres vir na moto comigo? - perguntei com um sorriso, aproximando-me da minha mota prateada e linda. - Eu prometo que não morremos, eu sei conduzir a sério! - gozei.

- Espero mesmo que saibas conduzir, - ri-me.
- Vá, vamos...

Deitei-a no bando traseiro do meu Mercedes com a ajuda da Directora.
- Fofa, não te preocupes vou tratar de ti.
A Directora olhou para mim como se eu fosse um alian.
- Depois diga-me o que aconteceu. Melhor, volte com a menina Manson a andar em pé. Sozinha!
Tentei sorrir - Obrigada senhora Directora. Muito obrigada.
Não sei o que me deu, mas agarrei-me a ela num abraço apertado. A minha mãe tinha falado muito bem sobre ela na carta que me tinha deixado, se calhar estava na altura de lhe falar da Catlin. Mas agora, era a Gabby quem importava.
Com as mãos a tremer pus a chave na ingnição. Arranquei a alta velocidade, precisava de chegar ao hospital.

Saí do Colégio à primeira oportunidade. Não estava com paciência para ver ninguém.
Esta Estrada costumava estar vazia, portanto sentei-me à berma desta e apoiei os meus cotovelos sobre os meus joelhos.
Que merda. Que faria agora?

Saí da escola pronta para ir para a discoteca. Que espelunca , onde é que eu me fui meter. O meu salto agulha ficava preso na calçada.
-Ai o caralho! - tentei manter o estilo o que era impossivel. Vi um rapaz sentado a beira da estrada. outro pimbalhão, ja viram bem aquela sua camisola!?!.

- Ai o caralho!
Nem liguei. Permaneci como estava porque sabia que provavelmente se ligasse, ia fazer porcaria da grossa - mais uma vez.