Auditório da Escola

Gabriella acabou por sair com uma desculpa algo inventada à pressão, que não percebi.
Bem, agora que já acabaste as sms, vamos para onde? Perguntei totalmente curioso, mas não ia dizer.

Ela conduziu-me até ao auditório; passámos por imensos lugares e tentei fixar tudo e a planta da escola. Até nem era muito complexa, estava organizada em diferentes pavilhões e depois era rodeada pela rua. Ao chegármos ao auditório, sorri com a escuridão do local. Daria para fazer muita coisa, especialmente no palco se a rapariga gostasse de exibição ou num canto mais afastado, onde estavam as cadeiras mais elevadas, para além de que a dispersão do som, iria excitar ainda mais porque os gemidos eram capazes de se ampliarem.
Hm... trouxeste-me aqui por algum pormenor em especial? - perguntei de forma lenta e sedutora, tentando afastar-me, para não tornar aquilo íntimo e ela se afastar.

Oh miúda, se pensares consegues ver aqui 1000 maneiras de fazer algo divertido. E se fossem como eu pensava, todas iriam ter um final feliz para mim e iríamos acabar a fazer o que gostávamos.
Olhei para os holofotes, um lugar onde uma gaja escolhia para fazer sexo dizia muito dela. Contudo, desta algo me dizia que era santa... Tinha ficado com essa impressão.
Reparei que já não me lembrava do nome dela; revirei os olhos mentalmente. Se tivesse que dizer o seu nome arranjaria maneira e o meu talento para a representação ajudar-me-ia.
- Bem e agora, que queres fazer? - perguntei lentamente, tornando a voz arrastada e mais grave para parecer ainda mais sensual na escuridão.

Ri-me baixinho, contendo o riso com o que ela disse. Era fácil a resposta: por ser completamente irresistível e bom, saber ter modos e ser um excelente actor. Calei-me antes que isso saísse sem eu querer. As raparigas gostavam de rapazes modestos e simpáticos.
- Oh, não digas isso, não é verdade. - menti, era óbvio que era verdade e eu sabia disso - Até me sinto honrado de estar cá com uma rapariga como tu. Mas achas mesmo isso, eu tiro-te do sério? - perguntei algo mais sedutor e mexi no meu cabelo levemente.
Afinal não lhe tinha dito o nome, mesmo, daí não saber o dela! Não que o precisasse de saber, mas pronto.
- Chamo-me Francis. E tu, como te chamas? - inquiri com um sorriso.

Vi-a revirar os olhos. Ui, era uma das que tinha a mania que me resistia e era difícil. Controlei uma gargalhada, eram sempre assim e depois começavam a cair em si e queriam comer-me. Contudo, se demoravam muito tempo, fartava-me delas e acabava. Gostava destes desafios porque me subiam ainda mais a auto-estima, quando elas fraquejavam e eu as comia, era como um prémio. Aumentava-me ainda mais o ego e sentia-me totalmente irresistível.
- O que queres dizer com isso? - fingi que era um menino inocente e não tinha percebido. Olhei-a com os olhos repletos de incompreensão, como bom actor que era. Não iria perceber que estava furioso por ela não querer já. - Prazer Chris. - sorri.

Vi-a séria e gostava de me rir, mas não podia porque me arriscava a levar um estalo.
- Não estou com rodeios, sinceramente, um rapaz apresentável não consegue ser simpático e prestável, sem ter segundas intenções? - perguntei-lhe com um ar ofendido. Alôô, o óscar? O meu óscar que eu tanto merecia?
Depois olhei-a com uma ideia, iria mudar a forma como falava.
- Mas por acaso preferias que eu fosse sensual e estivesse aqui apenas a seduzir-te? - questionei, fitando-a. Aproximei-me do seu rosto, como se a fosse beijar, mas afastei-me no último momento. Comecei a andar à sua volta, duas vezes - E eu serei sensual e saberei seduzir? - perguntei de forma retórica, parando à sua frente. Óbvio que era. - O que é que eu poderia querer? - questionei e formou-se um sorriso trocista no meu rosto. Fitei-a olhos nos olhos e pareceu-me que ela tinha relaxado.

- Eu nunca disse que estava sem segundas intenções. Aliás, eu sou rapaz bastante intencionado. Só não se sabes se sou bem-intencionado. - fiz um sorriso sarcástico e semicerrei os olhos, para não me rir. Adorava estes jogos de mente e truques de palavras.
Deu-me dois estalos levemente e o meu sorriso alargou-se.
- Não me testes. Não vale a pena, acabo sempre. - disse-lhe e sem mais demoras, aproximei-me dela e encostei os seus lábios aos meus de uma forma suave. - Para além de que sou bom para meter ciúmes aos rapazes das outras, quem não gostaria de me ter? - mordi o lábio inferior e abanei a cabeça, num esgar convencido.

Espero que não sejas daquelas gajas que tem aquelas merdas de à hora se pisgar, totalmente com medo. É que aí já não é recusar, é mesmo ter medo de ser chamada cabra. E, se continuarmos assim, estamos a falar a minha língua. - ela fez-me sentar numa cadeira enquanto eu falava e passei a língua pelos lábios.
Ela sentou-se em cima de mim, com uma perda de cada lado meu fazendo-me sorrir.
Se te foder vou conhecer o teu corpo e até a tua personalidade. - ripostei, mantendo-me quieto.

- Eu gosto assim. - baixei-lhe apenas os calções e sorri-lhe. Beijei-a, deitando-a sobre o palco que havia por lá. Tirei a sua tanga, dando um pequeno beijo na sua barriga e apressei-me a tirar os meus calções e boxers. Procurei um preservativo, pondo-o rapidamente e penetrei-a, antes que ela fugisse. Comecei a tirar a sua camisola e a minha também foi tirada.
Aumentei o ritmo e a intensidade, ouvindo-a gemer e eu próprio também.
Comecei a beijar o seu pescoço.
- Não te atrevas a fazer-me um chupão. - avisei apenas, mordendo o lóbulo da sua orelha.
Mal cheguei ao orgasmo, descontraí e saí de cima dela, vestindo os boxers.

Acabei por me vestir completamente e ri-me com a sua reacção:
Nem sequer tinhas motivos para o fazer. - gozei, abandonando já a minha postura de engatatão. 3 gajas já e 1 que me tinha beijado. Apertei as calças e ajeitei o cabelo, deixando-o despenteado como sempre.
Ela vestiu-se primeiro que eu (surpreendente) e dirigiu-se para a porta do auditório. Sorri de forma gozona e passei por ela, saíndo daquela divisão para espairecer. Estiquei os braços e os músculos, esperando que alguma rapariga, gira o suficiente aparecesse à minha frente, para a comer.