Praia das Laranjas

Convidado

Tentei conter-me para não começar a olhar fixamente para si, não queria que ela achasse que eu continuava o mesmo. Mas porque raio me interessava tanto a opinião dela?
Ela saltou para o meu colo e aproximou-se. Contive-me para não reduzir totalmente a distância entre nós e sorri-lhe apenas, voltando a não saber o que fazer - algo que me enervava realmente.
Engoli em seco ao vê-la tremer e fui junto até ela, mergulhando também. Aproximei-me dela, agarrando-a e sorri-lhe:
- Só mesmo amigos? - perguntei frontalmente, sem conseguir aguentar mais.

Convidado

- Não consigo. – E matei-me por dentro, mas puxei-o contra mim, saltando para o seu colo e beijando-o frenéticamente, aproveitando tudo o que conseguia dele.
Agarrei-lhe o cabelo com as minhas mãos e parámos o beijo, comigo ofegante e, sem pensar,encostei a cabeça no seu peito.
- Se é para ficar por aqui, manda-me embora já. – Damn it! Queria mais.

Convidado

Fiquei confuso com as suas palavras, mas não tive tempo de reagir porque depressa ela me colou a si e saltou para o meu colo. Retribuí o beijo suavemente, querendo aproveitar para sentir bem os seus lábios antes que ela se afastasse de mim.
Quando o beijo parou, reparei que estava algo ofegante; pus os meus braços à sua volta quando ela se encostou ao meu peito, o que me fez sorrir como um perfeito idiota.
- Eu não quero ficar por aqui e também não te quero mandar embora. - declarei, vincando bem cada palavra.

Convidado

Sorri quando senti os braços dele à volta do meu corpo e abracei-o. Cheirei-o e senti o seu aroma fantástico, agora com um toque a salgado.
Elevei a cara para o fitar e dei com ele a sorrir para o nada, feito tolinho, o que me fez apertar suavemente o nariz dele.
Depois, foi a minha vez de sorrir com as palavras dele.
- Eu também não, nada mesmo, Francis. - E peguei na mão dele,a medo.

Convidado

Ela voltou a abraçar-me e, ao apertar o meu nariz, fez-me sorrir enquanto sentia um estranho afecto e carinho por ela a espalhar-se pelo meu corpo. Era como se agora não suportasse a ideia que algo lhe acontecesse e quisesse protegê-la de tudo.
- E o que é que queres que isto seja? - acabei por perguntar, apertando a mão dela contra a minha para depois entrelaçar os nossos dedos com um sorriso de orelha a orelha

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Convidado

Deixei que os nossos dedos se entrelaçassem e sorri-lhe, como nunca havia sorrido, genuinamente.
- Só quero que seja.. algo. - E tentei encontrar palavras. Não tinha de ser nada definido, mas gostava muito de estar com ele.
Não só na parte sexual mas também em momentos como estes. Mordi o labio e depois pus-me em bicos de pés, capturando os seus lábios e sentindo a textura e o sabor da sua língua.

Convidado

- Algo que não seja só sexo? - perguntei apreensivo. Agora que estava a sentir algo pela primeira vez, não queria - o que era estranho - apenas a componente do sexo. Queria algo genuíno, o que o Francis de há um mês consideraria ridículo - Isto é, eu queria mais do que isso o que é mesmo estranho.
Ela voltou a beijar-me e eu, simplesmente, esqueci-me de tudo, perdendo a minha linha de raciocínio.

Convidado

- Eu quero mais que sexo! - E sorri, ficando imensamente feliz.
Tirei-nos da água, já estava a ficar com frio. Deitamo-nos na toalha e fiquei a fitá-lo, vendo as gotas de água a escorrerem pelo seu corpo, fazendo-me sorrir por dentro e lembrar-me da maneira obscena como nos conheceramos. Fiquei completamente absorta em pensamentos que me esqueci que o fitava.

Convidado

Apenas consegui sorrir com o que ela disse, porque qualquer outra reacção seria estúpida. Ela queria estar comigo e só de pensar nisso me dava vontade de correr pela praia e saltar ao mesmo tempo. Do género, o que é que se passa contigo, Francis?
Quando voltamos para a toalha e me deitei à beira dela, puxei-a para cima de mim ao vê olhar-me fixamente:
- Não sei o que raio se passa comigo, mas quero mesmo ficar contigo. Não sei como, mas fizeste em horas o que não fizeram por mim em anos e mudaste-me; não sei como te agradecer por voltar ao que era. - acabei por proferir, sem conseguir deixar de lhe sorrir.

Convidado

Ele puxou-me para cima dele e coloquei uma perna de cada lado, apenas para ser mais confortável e sentei-me, sorrindo-lhe.
-Não quero que me agradeças, só quero que sejas verdadeiro comigo e me mostres o que ainda não conheço de ti.
Dei-lhe um beijo suave e comecei a fazer ritmo com os dedos, estalando.
-É como a música:

"Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar

Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei"

Convidado

- Basicamente, queres que te conte o que se passou para ficar assim? - perguntei, engolindo em seco. Isto ia custar.
Vi-a estupefacto a começar a estalar os dedos e quando começou a cantar, fiquei boquiaberto, apenas conseguindo sorrir-lhe totalmente... parvo? Quando ela parou de cantar - ao menos não estava tão idiota, que não conseguisse compreender a letra da música - puxei-a para mim e, como se fosse uma necessidade para mim [o que era], beijei-a tentando demonstrar que tinha percebido e que a queria. Mesmo.

Convidado

Sorri quando ele me puxou para um beijo. Coloquei o cabelo atrás da orelha e beijei-o com tudo o que tinha.
- Quero saber cada lugar teu. Por isso, sim. - E beijei-lhe a ponta do nariz.
Encostei-me no seu peito, brincando com os dedos para cima e para baixo.

Convidado

Quando ela disse que sim, tentei obrigar-me a relaxar, mas falar deste assunto punha-me sempre bastante tenso. Contudo, acabei por conseguir descontrair quando ela começou a mexer os seus dedos.
- Basicamente, ela era a minha melhor amiga desde sempre, mas eu vi-a como mais do que isso. Quando uma vez, reuni coragem suficiente para lhe contar e ela me disse que retribuía o sentimento, foi a melhor sensação do mundo naquela altura. Namoramos, perdi a virgindidade com ela, foi tudo combinado sempre e raramente discutíamos. Era o namoro perfeito, de certa forma, até que a encontrei a trair-me com um gajo qualquer. A partir desse momento desliguei de tudo, quase que entrei em depressão e perdi muita força. Frequentei mais o ginásio, porque lá encontrava força e não pensava nela com o esforço, para além de melhorar imenso a minha auto-estima; um dia achei que sabia o que precisava: fazer pagar o que me fizeram e, foi a partir daí que comecei a comer gajas como passatempo. Se me podiam magoar a mim e desvalorizar os meus pensamentos, eu também poderia fazê-lo certo? E foi assim. - finalizei a medo, sabendo que tinha sido um tremendo cabrão com tudo o que fazia.

Convidado

Ouvi atentamente a sua história e elevei a cara quando ele finalizou. Dei-lhe uma festa no rosto e sorri, compreensiva. Histórias diferentes, mas em parte percebia a necessidade de ser diferente.
Voltei a sentar-me em cima dele e peguei novamente na sua mão, dando-lhe um beijo na face para relaxar.
- O meu pai violou-me quando eu tinha 12 anos, fui uma espécie de escrava dele até sair de casa e viver com a minha mãe. Pensava que ia ser melhor, mas ela nunca me deu estabilidade nenhuma. Posso parecer completamente louca e desvairada mas preciso de assentar. –E olhei para ele, engolindo em seco.

Convidado

Ao senti-la acariciar-me a cara, suspirei por saber que ela não me iria julgar. Ela sentou-se em cima de mim novamente e consegui sorrir-lhe, sentindo inexplicavelmente a ferida no meu coração assim como toda a mágoa, dor e raiva acumulada a começarem a esfumar-se.
A sua história deixou-me algo chocado e não consegui dizer nada, puxando-a para um bejo apenas:
- E precisas de assentar em termo de lugar, de pessoas, de compromisso ou de tudo mesmo? - acabei por perguntar.

Convidado

Penso que o deixei chocado, pois puxou-me para um beijo apenas. Sorri-lhe, nunca tinha contado isto a ninguém.
- Em tudo,mesmo. Mas esquece, não te quero chatear com isto. -E deitei-me em cima dele, beijando-o suavemente.
Gostava imenso de estar com ele.

Convidado

Ela sorriu-me apenas, enquanto eu continuava bem sem saber o que fazer.
- Se calhar é cedo demais para um pedido de namoro, mas queria mesmo ter alguma prova que fosses minhas. Porque é que isso que eu quero que sejas: minha e apenas minha. - sorri-lhe, não disfarçando a minha felicidade de estar com ela - E, estranhamente, isto assemelhou-se a um pedido de namoro... Alternativo. - e, talvez do nervosismo, comecei a rir-me parvo e algo nervoso.

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Os meus olhos começaram a brilhar imenso e tapei a boca, escondendo as bochechas que teimavam em corar. Não tinha um namorado há imenso tempo.. Mesmo que fosse alternativo.
Ri-me e puxei-o para cima, sentando-me no colo dele à mesma.
- Obvio que digo um sim a esse pedido ! E, menino, ai de ti que essa pila ande aí com outras. Se eu sou tua, tu és meu. - E fiz um ar sensual,beijando-o de seguida.

Convidado

Quando ela começou a corar, só consegui sorrir-lhe completamente babado.
Quando ela me puxou, comecei a rir-me:
- Sou só teu e ele - olhei para baixo - Só vai levantar e funcionar para ti. - soltei outra gargalhada, sem conseguir conter-me - E pronto, é isso namorada. - sorri-lhe, gostando verdadeiramente de o dizer e puxei-a para outro beijo.

Convidado

Vi o seu ar de satisfação e também eu me sentia assim, igualmente feliz.
Retribuí o seu beijo da melhor maneira que consegui, pousando a mão suavemente no seu ombro. Ia ser..complicado, pois ele fora declarado o novo macho-men do colégio, mas eu conseguia lidar com isso.
- Está a ficar frio, vamos dormir a outro sitio ? -E aconcheguei-me nele, tentando parar de tremer com frio. Que maldição! Era tão friorenta. Se bem que não me importava nada de ir para um motel com ele.. o sexo era sempre fantástico e , que se diga,ele tinha um tamanho que me preenchia bem.

Convidado

Ao senti-la pousar a mão no meu ombro, sorri-lhe novamente. Aliás, não conseguia deixar de sorrir.
- Não te chego eu para te aquecer? - brinquei, puxando-a ainda mais para mim e envolvendo-a com os braços, tentando que ela parasse de tremer - Queres ir a algum motel ou assim, acho que cá não há hotel. - perguntei, apertando-a com mais força e estendendo-lhe a minha t-shirt para ela a vestir.

Convidado

Ele deu-me a t-shirt dele, fazendo-me vesti-la e sentir que era mesmo dele. Continha o mesmo cheiro, fazendo-me sorrir e perceber que estar com ele era mesmo o mais indicado.
- Sim, se não te importares. Aqueces-me no quarto, como tu sabes bem. - E levantei-me um pouco, ficando na mesma nos seus braços, mordendo-lhe suavemente o pescoço, roçando o corpo no dele. É de salientar que, com o frio, os meus mamilos se encontravam deveras excitados e arrebitados.

Convidado

Vi-a vestir a minha t-shirt:
- Fica-te bem. - brinquei, vendo como lhe ficava larga. Mesmo assim, era incrível como ela era linda e, mais do que isso, como era minha. Como é que algo que renunciara desde aquela traição, tinha aparecido na minha vida subitamente e... Bem, nem acreditava que Elizabeth tinha mudado tudo em mim e na minha vida - Isso parece-me perfeito. - sorri-lhe novamente, apreciando a sensação de estar à beira dela e reparando na proximidade, comecei imediatamente a ficar excitado - Não me faças isto ou daqui a bocado temos um problema. - soltei outra gargalhada, esperando que ela percebesse ao que me referia.

Convidado

Levantei-me e a ele também, beijando-o persuasivamente. Estranho, ele despertava em mim imensas sensações, e uma delas era ter um enorme desejo por ele. Francis, Francis.. My Kansas Boy !
- Gosto de te ver descontrolado. - E mordi o lábio, fingindo-me inocente.
Beijei-o novamente e a minha mão passou pelos seus calções e, ao ver o volume, pisquei-lhe o olho.

(responde láa Smile

Assunto: Re: Praia das Laranjas Sex Set 02, 2011 11:59 pm

A noite estava cerrada, e eu precisava de parar e pensar. Fazer o tempo voltar atrás uns anos, porquê sorrir quando não é isso que eu quero fazer? Eu sou mais uma filha dos papas obediente que faz tudo o que eles querem para não os desiludir, mas estar está na hora de dizer não e fazer disparates. Pegar no meu carro e no dinheiro que juntei pelas mesadas exuberantes que me davam para gastar em qualquer coisa que não me fazia falta. Não sou forreta, sou poupada. Em vez de ter o ultimo carro que saiu ou ter as roupas todas do ultimo grito, guardo-o para mim. Nunca pensei gastá-lo numa loucura como estas. Quero visitar paises, conhecer culturas. Quero me apaixonar numa dessas ilhas paradisíacas por um surfista , ou talvez por um desportista. Correr pela manhã num parque qualquer, com a brisa matinal a bater-me na cara fazendo-me semicerrar os olhos. Quero cair e ter alguém para me ajudar a levantar.
Caminhei pelo areal a dentro sentindo as pequenas partículas da areia a entranharem-se nos meus pés descalços, o vento fazia arrepiar a minha pele e a luz da lua iluminava todo aquele extenso areal a que chamávamos de praia.
Sentei-me bem lá para a frente, suspirei deixando captar e saborear a brisa do mar. Lá longe ouvia-se o som das ondas altas a baterem nas rochas com violência...estaria o mar tão bravo como eu? ou apenas revoltado?
Deixei o meu corpo cair para trás e embater na areia com uma certa brusquidão. Iria ficar ali muito mais tempo ou iria seguir nesta minha aventura com ou sem rumo?
A noite passou-se rapidamente, envolta nos meus pensamentos levantei-me e segui para um hotel longe daqui, longe de tudo.

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