Quartos individuais

Cheguei ao quarrto pus a roupa a um canto para amanha de manha ir até á lavandaria lava-la. Apanhei na minha higiene e numa tolha e dirigi-me a uma casa-de-banho

Entrei pus a minha roupa de interior e o meu pijama, abri a cama apanhei no ipod e pus os phones passado um pouco já me encontrava confortavelmente a dormir.

Acordei e olhei logo para o relógio do telemóvel, que se encontrava na "mesa de cabeçeira".
AAAAAAAAAAAAAAAAAH! Já são quase 2 horas da tarde. Pensei para mim.
Tirei rapidamente o lençol de cima de mim e levantei-me da cama. Abri a minha mala e tirei de lá uns calções de ganga escura e uma camisa. Vesti-me rapidamente, apanhei no meu estojo de higiene e fui a correr até à casa de banho. Lá, lavei a cara, passei o meu creme hidratante, passei o lapiz branco nos olhos para fazer o risco, o rimel nas pestanas e por ultimo pos batom nos lábios.
Voltei ao quarto e calçei as minhas vans favoritas. De seguida apanhei o telemóvel e pos dentro do bolso dos calções.
Dirigi-me ao bar.

Cheguei ao meu quarto e começei a desfazer as malas. Guardei logo as roupas que tinha comprado hoje, para ficar tudo muito bem guardado.
Fiz a cama e em segui liguei o meu computador para saber das novidades.

Bati a porta.
Emily abriu e saudou-me.
-Olá, vinha convidar-te para irmos a discoteca.

- Entra, Luchia. E por mim é na boa. - Sorri-lhe.
Desliguei o computador, apanhei na minha mala e pos lá dentro, o meu telemóvel, a carteira, as chaves e o batom.
- Estou pronta! - Exclamei.

Abandonamos a vivenda.

Tinha-me mudado para a vivenda, respectiva ao curso de Ciências e Tecnologias, na noite anterior. O meu quarto era bastante melhor que o do dormitório e tinha dormido mesmo bem. Decidi ir explorar a vivenda.

Ele deixou-me á porta da vivenda. Dei-lhe um beijo na bochecha.
-Obrigada por me trazeres.-sorri.

De nada. Dei-lhe um beijo na cara e mandei uma sms a Abbey. Iria para o ginásio.
Mal ela me respondeu saí.

A minha mãe fez o favor de mandar o empregado meter-me as malas no quarto com uns presentinhos. - not poop.
Fui tomar banho e num estante fui para a cama. Vesti a roupa interior, e um pijama. A cama já estava feita e tinha uma carta da minha mãe. Não a li, tinha demasiado sono. Deitei-me de barriga para baixo e adormeci.

Cheguei ao meu quarto, pousei as compras e fui arrumar as malas que tinha deixado ontem de manhã em cima da cama. Adorava aquele quarto. Demorei algum tempo a arrumar as minhas coisas e as compras, cerca de uma hora. Estava cansada, mas mesmo assim ainda queria ir para a piscina. Vesti o meu bikini novo, que tinha comprado no Canadá.

Peguei na toalha e dirigi-me à piscina.

Cheguei ao quarto 12 e pousei a mala em cima da cama.
Aquilo era mesmo giro!! Fazia-me lembrar a minha casa em Miami, a casa onde eu tinha vivido com o meu irmão antes de vir para aqui.
Arrumei todas as minhas coisas no armário e tirei umas fotografias que tinha na bolsa de fora do meu saco de viagem. Fotografias que tinha ido buscar a casa.
Colei-as na parede ao pé da minha cama.

Abri a porta do meu quarto.
Atirei a mala lá para dentro.
Ia explorar aquele sitio. Pelo menos parecia bem mais giro do que os dormitórios! Parecia uma mini-cidade dentro do colégio. Quase parecia a casa que eu queria para me ver livre do meu pai e de todas as merdas dele.
Subi umas escadas que parecia que davam ao sotão.

Depois de ter a parede da cabeceira com as fotografias que tinha conseguido arranjar e que o meu irmão tinha dado autorização para trazer, porque ele também queria ficar com muitas fotografias nossas, tirei o biquini da gaveta.
Era um dos novos, todo azul escuro.
Vesti um vestido branco curtinho e fui até à piscina.

Entrei naquela casa. Não sabia muito bem o que esperar ou se encontraria ali alguém mas tentei ser silenciosa.
Dirigi-me até ao meu quarto e pousei as minhas malas todas sobre a cama. O quarto era absolutamente lindo e feminino, o que me agradava imenso.
Sorri para mim mesma e deitei-me sobre a cama para descansar.
Primeiro dia cá no Colégio e, como sempre, sozinha.

Ao ir para o meu quarto reparei que a porta de um outro estava aberta, decidi ir ver quem era, já que ainda não tinha visto ninguém na vivenda de Ciências e Tecnologias. Bati à porta e deixei-me estar na soleira desta.
- Hey! - exclamei, sorrindo para a rapariga que se encontrava deitada na cama daquele quarto.

- Hey! - Ouvi alguém dizer e levantei-me muito rapidamente com o coração aos pulos. Estava um rapaz à porta do meu quarto e pude reparar que falava mesmo comigo.
Engoli em seco e tentei sorrir, enquanto sentia a minha cara corar.
- He-hey. - Afirmei, baixo.
Que raio. Que mau jeito para socializar.

Sorri um pouco com a reacção dela, reparei que tinha ficado um pouco embaraçada.
- Eu sou o Thomas, Tom se preferires. - disse, ainda a sorrir. Deixei-me ficar pela soleira da porta, não queria que ela se assustasse com o avanço ou ficasse ainda mais embaraçada.

Tentei parecer racional e não me passar. Mas só o facto de ser um rapaz A falar comigo, punha-me nervosa.
Contei até três mentalmente e aproximei-me.
- O..Olá. - Estendi a mão. - O meu nome é Audrey Dolce Kramer e este é o meu quarto. - Engoli em seco. - Eu sou nova aqui. - Mordi a língua. Já estava a falar demais.

Sorri mais uma vez enquanto lhe dava um aperto de mão, de modo a encorajá-la a descontrair um pouco.
- Eu também sou novo aqui, cheguei na semana passada. Estás em que ano Audrey? - perguntei.

- Décimo primeiro. - Respondi de imediato. - Eu sei, eu sei. Pareço muito nova. E quer dizer, eu sou. Só faço dezasseis em Agosto. Aposto que sou a mais nova daqui mas é normal, não é? Eu avancei 1 ano. - Pausei e mordi novamente a língua.
Mas que porcaria, ele devia estar a pensar que eu era uma aberração. Nenhuma rapariga no seu perfeito juízo fica tagarela quando está próxima de um rapaz, ainda por cima quando ele é todo jeitoso.
Corei com este último pensamento.

Entrei nas vivendas ainda assustada com o que se havia passado. Subi as escadas que davam acesso aos quartos, passei por não sei quem. Não quis saber. Entrei no quarto e fechei-a a porta - não á chave-. Sentei-me na cama e abracei as minhas pernas e deixei-me estar assim. Estava com medo.
Eu não queria saber de mais nada. Tentei-me abstrair de tudo. Ia pensar noutra coisa.
Quando eu era pequena costuma pensar em coisas tristes quando tinha medo. E o único assunto que me mete triste chama-se : a verdadeira Historia do irmão da Mia. Eu não sou mimada nem nada disso, mas queria saber tudo sobre ele.. como é que estaria?Só de saber que perdi a infância e a adolescência do meu irmão quase que me meto a chorar. Mas eu não choro, eu não vou chorar. Nunca mais. Porque eu sou forte, sou mulher. E as mulheres fortes não choram.

Tinha passado as poucas horas do dia depois da discoteca no jardim lá deitava onde ouvia o menos possivel. Ainda tinha uma banda na cabeça....
Vim outra vez para o meu quarto decidida a dormir para ver se ficava melhor no outro dia.
Tinha recebido uma mensagem do Tom, parecia que tinha fotografias novas para colar na parede. Queria fazer lá a minha parede das memórias para ficar mais próxima de casa.
A porta de um quarto estava aberta. Apesar de tudo o que me acontecia, estava sempre pronta para socializar.
- Olá.

- Wow, avançaste um ano? Deves ser um crânio! E estás na minha turma, com certeza. - exclamei surpreendido, ela devia ser super inteligente, ainda bem, pelo menos não era uma típica california girl, com areia em vez de cérebro na cabeça. Notei que ela tinha corado, mas não percebi porquê. - És de onde? - perguntei. Senti o telemóvel a vibrar no bolso das calças, mas não o tirei, depois via o que me queriam.
- Hey Ruby! Se quiseres podes ir ao meu quarto buscar a foto, está em cima da secretária, a porta está aberta... ah, é o 13. - Disse, quando ela se aproximou - ah, e esta é a Audrey. Audrey, esta é a Ruby, não sei se já se conhecem...